Aparelhos Reprodutivos, Gravidez e Métodos Contraceptivos
OS APARELHOS DA REPRODUÇÃO
Apesar de os indivíduos terem
um tempo de vida limitado, pois todos nascem, crescem, envelhecem e
morrem, a espécie permanece. Isso ocorre graças à capacidade que o
ser vivo tem de se reproduzir, isto é, de gerar descendentes. Essa
capacidade é a reprodução
A reprodução humana envolve
dois sexos; portanto, é sexuada. O homem contribui com o
espermatozoide (gameta masculino) e a mulher, com o óvulo (gameta
feminino). Através do ato sexual ou artificialmente, o
espermatozoide encontra o óvulo, fecundando-o e dando origem ao
zigoto (célula-ovo).
O gameta masculino é
diferente do feminino. Também os órgãos produtores de gametas são
diferentes no homem e na mulher.
APARELHO REPRODUTOR
MASCULINO
O aparelho reprodutor
masculino é formado pelos seguintes órgãos: testículos,
epidídimos, vesículas seminais, canais deferentes, próstata, pênis
e uretra.
Testículos – São
duas glândulas de forma oval, alojadas no saco escrotal ou escroto,
que se situa na parte inferior e externa do abdome.
No interior de cada testículo
existem em média setecentos finíssimos canais, chamados canais
seminíferos. Neles se encontram células que fabricam os
espermatozoides, é contínua a partir da puberdade (por volta dos 12
ou 13 anos de idade).
O espermatozoide é formado de
três partes: cabeça, a qual, por meio do Complexo de Golgi, possui enzimas importantes para romper a zona pelúcida circundada por glicoproteínas que reveste a membrana vitelina que reveste o ovócito, como a Hialuronidase, colo e cauda ou flagelo. Os espermatozoides
movimentam-se em um liquido chamado esperma. Os testículos produzem
também o hormônio sexual masculino ou testosterona. Lançado no
sangue, esse hormônio provoca o desenvolvimento dos caracteres
secundários masculinos, como o crescimento da barba, a distribuição
de pelos característicos dos homens, o engrossamento da voz etc.
O espermatozoide passa por um processo de Espermatogênese na qual as células primordiais - as quais ainda encontram-se indiferenciadas - é especializada, tornando-se, pois, o espermatozoide. A primeira etapa é a transformação em espermatogônia, após a multiplicação das células por mitose (equacional), em uma ordem n de mitoses. Após isso, ocorre o crescimento das células, agora no período da adolescência, formando agora os espermatócitos primários (ou de 1a ordem). Por fim, a célula ainda diplide passa por duas divisões celulares, uma meiose e outra mitose, enfim sendo reduzida para haploide e sendo então denominada espermatócito secundário ou espermátide. No final do processo, os espermátides passam por um processo de especialização, chamada de espermiogênese, tornando-se finalmente o espermatozoide.
O espermatozoide passa por um processo de Espermatogênese na qual as células primordiais - as quais ainda encontram-se indiferenciadas - é especializada, tornando-se, pois, o espermatozoide. A primeira etapa é a transformação em espermatogônia, após a multiplicação das células por mitose (equacional), em uma ordem n de mitoses. Após isso, ocorre o crescimento das células, agora no período da adolescência, formando agora os espermatócitos primários (ou de 1a ordem). Por fim, a célula ainda diplide passa por duas divisões celulares, uma meiose e outra mitose, enfim sendo reduzida para haploide e sendo então denominada espermatócito secundário ou espermátide. No final do processo, os espermátides passam por um processo de especialização, chamada de espermiogênese, tornando-se finalmente o espermatozoide.
Epidídimos – São
dois tubos extremamente enovelados, localizados sobre os testículos.
Originam-se da reunião dos canais seminíferos e servem como
depósitos temporários dos espermatozoides. Fabricam uma secreção
que facilita o movimento dos espermatozoides.
Canais deferentes –
são dois tubos que se originam dos epidídimos e sobem para a
cavidade abdominal, unindo-se em um único conduto – o canal
ejaculatório – antes de atingir a uretra.
Vesículas seminais –
São duas bolsas que fabricam um liquido denso e leitoso, destinado a
facilitar o transporte dos espermatozoides.
Próstata – É uma
glândula que produz um liquido semelhante ao das vesículas
seminais.
O conjunto dos líquidos
produzidos pelos epidídimos, pelas vesículas e pela próstata
recebe o nome de esperma ou sêmen. Cada centímetro cúbico de
esperma contém cerca de 100 milhões de espermatozoides.
Pênis – É um órgão
de forma cilíndrica. Em seu interior encontra-se a uretra. Conduz ao
exterior a urina e o esperma. É dividido entre corpo cavernoso, a glande (conhecida como "cabeça") e uma prega protetora, de pele, chamada prepúcio.
Uretra – É um
pequeno tubo procedente da bexiga e das vesículas seminais e que
passa pelo interior do pênis. Por meio dele, o esperma é ejaculado,
isto é, lançado para o exterior. Também a urina é eliminada pela
uretra.
APARELHO REPRODUTOR
FEMININO
O aparelho reprodutor feminino
é formado pelos seguintes órgãos: ovários, trompas, útero,
vagina, clitóris, vulva.
Ovários – são duas
glândulas situadas no interior da cavidade abdominal. Sua função é
produzir os óvulos. Nos ovários amadurece um óvulos mais ou menos
a cada 28 dias. Deve-se atentar que, na ovogênese, grande parte do processo é feito ainda embrionariamente. A fase de multiplicação, ainda na fase uterina, faz com que a primeira etapa no decorrer do tempo seja o crescimento os ovócitos I. A fase de maturação, no período uterino, encerra-se a meio na prófase I, exatamente na diacinese, processo chamado de dictióteno. Na puberdade, a partir dos hormônios gonadotróficos da hipófise, o ovócito I é estimulado a continuar a meiose e originar o ovócito II, sendo uma divisão meiótica.
Além do óvulo, os ovários
produzem hormônios, como a progesterona e o estrogênio.
O estrogênio é o hormônio
feminino responsável pelas mudanças na puberdade. Pela ação dos
estrogênios, desenvolvem-se as características secundárias sexuais
femininas (seios, pelos nas axilas e no púbis etc).
A progesterona age preparando
o útero [para a implantação do ovo e interrompendo a ovulação
(após a fecundação)].
Trompas uterinas ou trompas
de Falópio – São dois tubos finos e longos que unem os
ovários aos útero. Sua função é servir de caminho ao óvulo,
quando este sai do ovário e se dirige ao útero. Nas trompas ocorre
o encontro do óvulo com o espermatozoide, no momento da fecundação.
Útero – É um órgão
parecido com uma pera com o cabo para baixo. Sua função é guardar
o óvulo depois de fecundado e alojar o embrião até o nascimento.
Seu tamanho normal é de 7,5 cm de comprimento por 5 cm de altura.
Durante a gravidez, porém, o útero vai aumentando de tamanho à
medida que o novo ser se desenvolve, chegando a atingir mais de 30
cm.
O
interior do útero é revestido pela mucosa uterina, chamada
placenta.
Vagina – É um canal
que liga o útero à vulva.
Clitóris – É um
órgão muito pequeno. É o responsável pelo prazer sexual da
mulher.
Vulva – É o conjunto
dos órgãos externos do aparelho genital feminino, incluindo o
clitóris.
O CAMINHO DOS
ESPERMATOZOIDES
Os espermatozoides deixam os
epidídimos e são levados para o canal deferente e daí para as
vesículas seminais, onde se misturam com as secreções da próstata
e de outras glândulas. Durante o ato sexual, essa mistura, o
esperma, é lançada no fundo da vagina da mulher. Esse é o momento
da ejaculação.
No interior do organismo
feminino, os espermatozoides locomovem-se ativamente, graças à sua
cauda, e chegam às trompas. Ali, se encontrarem o óvulo, um deles
penetrará a membrana da célula feminina. Ocorre então a fecundação
– o encontro do espermatozoide (gameta masculino) com o óvulo
(gameta feminino), formando o zigoto ou célula-ovo.
Os períodos férteis
Todos os meses, sem que a
mulher sinta, um óvulo desprende-se do ovário e encaminha-se para
as trompas. Esse é o momento da ovulação.
Quando ocorre a ovulação,
dizemos que a mulher entrou em seu período fértil, isto é, que seu
organismo está na época da reprodução. Mas a reprodução só
ocorrerá se, através do ato sexual, ela receber espermatozoides. As
relações sexuais realizadas quando não há óvulo maduro nas
trompas não resultam em gravidez.
Em condições normais, a
ovulação ocorre no meio do intervalo entre duas menstruações.
Como na maioria das mulheres, esse intervalo é de 28 dias, a
ovulação ocorre por volta do 14º dia depois da menstruação.
Durante a menstruação, assim
como logo antes e logo depois dela, a mulher normalmente é incapaz
de engravidar. À medida que passam os dias, a possibilidade de
gravidez vai aumentando. Mais ou menos 14 dias depois do inicio da
menstruação, quando ocorre a ovulação, a probabilidade de
fecundação é máxima.
No entanto, se nenhum
espermatozoide atingir o óvulo, ele se desfaz. Daí em diante, já
perto da próxima menstruação, normalmente não existe
probabilidade de fecundação.
O que é a menstruação ou
regra?
O útero se prepara para
receber o óvulo e aninhá-lo durante o seu desenvolvimento (caso
seja fecundado), como um novo ser. Durante essa preparação, o útero
recebe do ovário um hormônio que transforma a mucosa uterina
tornando-a esponjosa e cheia de vasos sanguíneos. O hormônio também
estimula as glândulas aí situadas, que passam a fabricar uma
secreção alimentícia, rica em cálcio, fósforo, enxofre etc. que
nutrirá o novo ser.
Quando não ocorre a
fecundação do óvulo por um espermatozoide, o óvulo se atrofia e a taxa de todos os hormônios sexuais se torna baixa no
sangue da mulher.
Então, depois de 10 a 12 dias, a mucosa uterina perde a consistência
esponjosa e se desmancha, desfazendo assim o “ninho” que fora
preparado para o novo ser. A esse material se mistura uma certa
quantidade de sangue, originado do rompimento dos vasos sanguíneos
formados na mucosa uterina. O sangue e os restos da mucosa são
eliminados através da vagina. Esse fenômeno recebe o nome de
menstruação ou regra.
A menstruação tem uma
duração de 3 a 5 dias em media e se repete depois de cerca de 28
dias do seu inicio, completando o ciclo menstrual. Algumas mulheres
tem ciclos mais curtos e outras, mais longos. Também o volume de
sangue eliminado varia de mulher para mulher.
A primeira menstruação
costuma acontecer entre os 11 e os 13 anos de idade, mas também pode
ocorrer antes ou depois. O termino do ciclo menstrual ocorre entre 45
e 52 anos e recebe o nome de menopausa.
O período que vai da primeira
menstruação até a menopausa é a idade fértil da mulher, durante
a qual ela pode ter filhos.
Durante a gravidez e no
período em que a mulher amamenta, não há menstruação.
Formação dos gametas
Formação dos
espermatozoides ou espermatogênese – No homem, a formação
dos espermatozoides começa quando o menino atinge a puberdade, ou
seja, entre 13 e 14 anos. Os espermatozoides se formam a partir de
células germinativas localizadas nos canais seminíferos dos
testículos.
Formação dos óvulos ou
ovulogênese – As células germinativas que dão origem aos
óvulos encontram-se no interior dos ovários. Quando a menina
atinge a puberdade, entre 11 a 13 anos, os óvulos começam a
amadurecer e saem do ovário, prontos para serem fecundados.
Ao contrario do homem, que
produz espermatozoides de forma continua, na mulher amadurece
geralmente um óvulo a cada 28 dias. Outra diferença é que uma
célula germinativa do ovário produz um só óvulo maduro (as outras
três células são eliminadas), enquanto cada célula germinativa do
testículo produz 4 espermatozoides funcionais.
Fecundação
A fecundação consiste na
fusão do gameta masculino com o gameta feminino, dando origem à
célula-ovo ou zigoto.
Uma vez depositados no
interior da vagina, os espermatozoides passam pelo útero e entram
nas trompas. O encontro dos espermatozoides com o óvulo ocorre
somente nas trompas. Não havendo nenhum óvulo nas trompas, não se
realiza a fecundação.
Somente um espermatozoide
penetra no óvulo. Após a penetração, ele perde a cauda.
No interior do óvulo, o
núcleo do espermatozoide une-se ao núcleo do óvulo, originando-se
então o zigoto. Este se divide em duas células, dando inicio ao
desenvolvimento do embrião.
Após a fecundação, a
célula-ovo vai caminhando em direção ao útero. Durante o
percurso, ela vai se dividindo sucessivamente em 2, 4, 8, 16 células
até chegar às primeiras fases da formação do embrião. Finalmente
se aninha no útero, para dar continuidade à formação do novo ser.
Durante as doze primeiras
semanas de vida, o novo ser recebe o nome de embrião. A partir da
12ª semana, passa a chamar-se feto.
Ao redor do embrião
desenvolve-se uma bolsa cheia de liquido que serve para protegê-lo,
chamada placenta. Os alimentos são passados ao embrião pela mãe
através do cordão umbilical.
A Placenta
Durante seu desenvolvimento no
útero, o feto recebe do organismo materno o oxigênio e os alimentos
de que necessita.
Para que isso se torne
possível, desenvolve-se um órgão especial – a placentas – que
serve de intermediária entre o organismo da mãe e o feto.
A placenta recebe o sangue da
mãe, retira dele o oxigênio e outras substâncias nutritivas
necessárias ao bebê. Esses elementos passam para o novo ser através
do cordão umbilical.
O mesmo acontece com o gás
carbônico e outros resíduos do organismo do feto: eles passam para
a placenta pelo cordão umbilical e daí para a corrente sanguínea
da mãe, sendo eliminados por seu organismo.
Logo após o nascimento do
nenê a placenta é eliminada pela mulher.
A gravidez
O primeiro sinal de gravidez
é a ausência da menstruação. Mas isso não é suficiente para uma
mulher ter certeza de que está grávida, pois pode ter outras
causas.
A não ser que ocorram fatos
inesperados, a gravidez transcorre normalmente, terminando no parto
após nove meses.
O feto está bem protegido
contra incidentes: ele tem vários envoltórios que o protegem, como
a bolsa de água, a parede do útero, os músculos do abdome e pele
da mãe.
As relações sexuais durante
a gravidez normal também não prejudicam a criança.
O parto
Depois de nove meses de
gestação, o bebe está pronto para nascer e levar uma vida
semi-independente: ele respira por seus próprios pulmões,
transforma seu alimento em energia e faz parte de um grupo social.
A gestante percebe que está
começando o trabalho de parto quando sente as contrações dos
músculos do útero (chamadas por algumas pessoas de “dores do
parto”) e quando rompe a bolsa de água. No momento do parto, o
feto é expelido do útero e, através da vagina chega ao exterior.
Esse é o chamado parto normal.
Ao nascer, o bebe continua
ligado à mãe pelo cordão umbilical, que é cortado. Logo depois, a
criança começa a respirar e a chorar: é a primeira vez que respira
sozinha.
Depois do parto, o aparelho
reprodutor da mulher se reconstitui e volta ao estado anterior à
gravidez.
Em alguns casos, a criança
encontra dificuldades para sair, realiza-se então uma operação
cesariana, que consiste em um corte no abdome, através do qual é
retirada a criança. É o parto cesariano.
O bebe prematuro
Bebe prematuro é aquele que
nasceu antes de completar nove meses (39 semanas) de gestação.
Existem casos de bebês extremamente prematuros (que nascem com menos
de 30 semanas de gestação), moderadamente prematuros (que nascem
entre 31 e 36 semanas de gestação) e prematuros limítrofes (que
nascem entre 37 e 38 semanas de gestação).
No caso de nascer antes do
tempo, deve ir para a incubadeira, que é um aparelho cuja
temperatura é mantida constante e no qual o bebe pode receber
oxigênio para facilitar sua respiração. Como está muito sujeito a
contrair infecções, o prematuro tem na incubadeira o ambiente ideal
para os primeiros dias de vida.
Os Métodos Contraceptivos
Existem basicamente cinco
métodos contraceptivos diferentes:
-
Métodos rítmicos ou naturais;
-
Métodos químicos;
-
Métodos de barreira;
-
Métodos hormonais;
-
Métodos Cirúrgicos.
Métodos Rítmicos ou
Naturais
São métodos que utilizam a
ritmicidade do ciclo menstrual, evitando assim, a relação sexual
durante o período fértil. Os mais comuns são a tabela de Ogino
Knaus, temperatura basal e muco cervical, sendo os dois últimos
pouco seguros, de difícil utilização..
Conhecida como “tabelinha”,
é o método contraceptivo mais antigo e baseia-se em evitar relações
sexuais durante o período fértil. Considerando-se que o óvulo tem
vida media de 24 a 48 horas, e os espermatozoides 48 a 72 horas; o
período fértil da mulher varia em media em 6 dias. Para o método
ter maior segurança na sua prática, recomenda-se uma abstinência
sexual de mais ou menos 9 dias.
Para que ela seja empregada a
mulher precisa ter ciclos menstruais regulares. O ciclo mais comum é
o de 28 dias, assim, a ovulação se da provavelmente no 14º dia do
ciclo. Assim, a abstinência sexual deverá ser feita do 10º ao 18º
dia do ciclo.
A mudança dos hábitos de
vida, um choque emocional ou um acidente pode alterar a ovulação,
fazendo com que a “tabelinha” não funcione em muitas pessoas.
Além disso, a “tabelinha” não pode ser utilizada por mulheres
com ciclos irregulares.
Métodos Químicos
São métodos contraceptivos
em que utiliza-se substâncias químicas com finalidade de inutilizar
os espermatozoides, impedindo, assim, que eles penetrem no útero.
Eles atuam tornando a vagina um meio hostil aos espermatozoides,
sendo conhecidos por espermicidas.
São introduzidos na vagina
por meio de um aplicador próprio ou com o próprio dedo (menos
higiênico). A aplicação deve ser repetido a cada relação sexual.
Ele tem um índice de
segurança de apenas 70% por isso é recomendável sua utilização
em associação a outros métodos.
Métodos Mecânicos
Existem vários tipos
diferentes de métodos contraceptivos mecânicos, como o CONDOM, o
diafragma, esponja vaginal, o coito interrompido, duchas vaginais e o
DIU.
O CONDOM, também conhecido
como “camisinha de vênus” ou “camisinha”, é um método
contraceptivo mecânico, muito utilizado, que recobre todo o pênis,
impedindo que os espermatozoides penetrem no útero após a
ejaculação. São facilmente encontrados no comercio de material de
borracha ou látex, secos ou lubrificados coloridos ou naturais.
O CONDOM deve ser colocado com
o pênis em ereção, antes do coito. Após a ejaculação, o pênis
não deve ficar por muito tempo na vagina, pois em 5 minutos o
esperma começa a ficar liquido e corre o risco de escorrer para os
pelos pubianos, contaminando a vagina e diminuindo a eficácia. Após
a retirada, desenrola-se o CONDOM, o homem deve urinar e lavar bem o
pênis, antes de ficar em contato com a parceira.
Quando se usa corretamente
chega a 98% de eficácia.
Também existe a “Camisinha
Vaginal”
O diafragma é um método de
barreira utilizado pela mulher, que se apresenta por um dispositivo
composto de um anel de borracha, flexível com uma membrana de látex.
Ele deve ser colocado 20
minutos antes da relação sexual e retirado após 8 a 12 horas.
Antes de introduzi-lo na vagina, passa-se um pouco de geleia
espermaticida na parte que ficará em contato com o útero, depois
introduz-se o diafragma com os dedos e acopla-se ele ao colo do
útero.
O coito interrompido é um
método primitivo, um dos mais antigos, que consiste na retirada do
pênis da vagina antes da ejaculação.
Há muito pouca segurança
quando o casal quer ter mais de uma relação no mesmo dia, pois há
possibilidade de ficarem espermatozoides no pênis e serem expelidos
na 2ª relação sexual.
As duchas vaginais são
utensílios utilizados pelas mulheres, após o coito, onde se coloca
água pura, água com vinagre ou outros antissépticos, com a
finalidade de lavar o canal vaginal, retirando-se os espermatozoides.
O DIU ou Dispositivo Intra
Uterino é um pequeno objeto que quando colocado no na cavidade
uterina, evita a gravidez. É um pequeno dispositivo de plástico
revestido por fio de cobre enrolado colocado dentro do útero e que
libera um hormônio (progestógeno) para evitar a gravidez. Além
disso, ele causa um ambiente impróprio no útero para a implantação
do ovo. Os DIUs contém cobre ainda tem ação espermaticida,
liberando íons de cobre que são letais para os espermatozoides.
Pode ficar no útero de uma mulher por até 5 anos, porém, com
rigoroso acompanhamento médico, pois são maiores os riscos de
infecções uterinas, podendo até mesmo levar a esterilidade.
Ele é muito eficaz, só
ficando atrás da pílula.
Existem casos de gravidez com
DIU, mas é raro, se acontecer deve-se procurar o médico e ele
retirará o mesmo e a gestação pode prosseguir. Ele deve ser
trocado de três a seis anos.
As mulheres referem
menstruação prolongada, perda sanguínea no meio do ciclo,
corrimento e cólicas uterinas, estas queixas tendem a desaparecer em
poucos meses, pois são decorrentes do período de adaptação.
Métodos Hormonais
São métodos que utilizam
hormônios, semelhantes aos produzidos pelo ovário e que tem função
de impedir a ovulação e assim evitar uma gestação. O método
hormonal mais usado, divulgado e conhecido é a pílula
anticoncepcional, esse método é uma mistura de progesterona e
estrogênio sintético que inibe a secreção de FSH (que estimula os folículos ovarianos nas mulheres, produzindo estrogênios e a espermatogênese nos homens) ou LH (o alto nível de LH no sangue indica o período fértil e, consequentemente, a ovulação, o LH induz as células do folículo ovariano rompido a se transformarem no corpo lúteo, que
produz estrógeno e progesterona) pela
hipófise (principal glândula endócrina do organismo, que, além desses dois hormônios, ela estimula os testículos a produzir testosterona), porém
existe uma apresentação injetável para uso mensal.
São muitas as
contraindicações do uso da pílula, por exemplo:
-
Varizes, tromboses e acidentes vascular cerebral;
-
Dor de cabeça ou enxaqueca constante;
-
Hepatite, tumores em geral;
-
Mononucleose e diabetes;
-
Hipertensão, angina, infarto.
A mulher deve tomar a pílula
entre os 16 e os 30 anos; antes ou depois desta idade a pílula pode
trazer riscos à saúde e aumentam os efeitos colaterais.
Geralmente, nos primeiros
meses de uso da pílula, as mulheres se queixam de irritabilidade,
náuseas, aumento de peso e perdas anormais de sangue; estas
alterações tendem a desaparecer após as 3 primeiras séries.
A primeira cartela deve ser
iniciada no 5º dia após o inicio da menstruação. Nesse dia
toma-se a 1ª pílula e a seguir toma-se a pílula diariamente até o
final da cartela de preferência no mesmo horário. Ao terminar a
cartela aguarde 7 dias antes de iniciar a próxima cartela,
independentemente do sangramento e assim se procede nos ciclos
subsequentes. Ao se terminar cada cartela, no período em que não
está tomando a pílula aparece um sangramento, semelhante à
menstruação.
A pílula é o método
anticoncepcional transitório mais seguro que dispomos. Sua falha
está apenas quando não tomada por um ou mais dias.
Deve se fazer um descanso no
seu uso. Em geral a cada dois anos seguidos de uso de pílula
recomenda-se 6 meses de pausa.
Métodos Cirúrgicos
São definitivos, ou seja, a
pessoa que se submete a ele perde a capacidade de procriar, a menos
que reverta a cirurgia. Existem dois métodos de esterilização
cirúrgica:
-
A ligadura ou amarração das trompas (na mulher); e a
-
Vasectomia (no homem)
A ligadura de trompas ou
também Laqueadura é a esterilização feminina e pode ser feita
quando a mulher se submete a uma cesariana ou através de uma pequena
incisão no abdômen quando a mulher não está grávida.
O médico amarra e secciona as
duas trompas (também pode ser feito dois cortes), impedindo a
passagem dos óvulos pelas mesmas assim evitando a gestação.
A Vasectomia é uma pequena
cirurgia em que o médico corta o canal deferente, por onde passam os
espermatozoides. Tal cirurgia impede que o sêmen contenha espermatozoide, mas não que ocorre a espermatogênese, logo, ainda há a manutenção das espermatogônias.
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