El Niño e La Niña



O El Niño é um fenômeno climático que ocorre em períodos de aproximadamente 2 a 7 anos. Ele se manifesta como um aquecimento médio de 3ºC a 7ºC das águas do Oceano Pacífico nas proximidades do Equador. Os ventos alísios perdem força e sem a sua sustentação, o nível das águas se eleva (ressurgência) em direção à América do Sul, e as águas superficiais, por se deslocarem menos, têm sua temperatura aumentada, provocando grandes mudanças na circulação dos ventos e das massas de ar, além da evaporação mais intensa, com aumento das chuvas em algumas regiões do planeta e ocorrência de estiagem em outras, podendo ocasionar (ou impulsionar um processo já existente) o processo de desertificação, como ocorre na África.
Nos anos de ocorrência do fenômeno, a América do Sul sofre a ação de uma nova massa de ar quente e úmida que atua no sentido noroeste-sudeste. No Brasil, essa massa de ar desvia a umidade da mEc em direção ao sul do país. Como consequência, temos a ocorrência de enchentes no Brasil meridional e seca na região do semiárido nordestino e extremo norte do país. Outra consequência é o desvio da mPa para o Oceano Atlântico antes de atingir a região Sudeste, o que atenua a queda normal com menores temperaturas no inverno.

O fenômeno da La Niña tem características opostas ao El Niño. Nos seus anos de atuação, há um resfriamento das águas superficiais do Pacífico na costa peruana, o que também altera as zonas de alta e baixas pressões, provocando mudanças na direção dos ventos e massas de ar.


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