Fascismo na Espanhal


Em 1936, a vitória de uma coalizão de esquerda unindo comunistas e socialistas nas eleições gerais espanholas, ocasionou a rebelião dos setores ultraconservadores das forças armadas, sobre o comando do general Francisco Franco, desencadeando uma sangrenta guerra civil, chamada de Guerra Civil Espanhola.
Franco era fascista e recebeu o apoio de Hitler e Mussolini, que enviaram tropas e armamento para lutar ao lado das forças franquistas. Já a URSS apoiava o governo espanhol, enviando armas e incentivando a mobilização de voluntários estrangeiros, a maioria comunista, que foram lutar ao lado dos trabalhadores espanhois em defesa da república democrática.
Em 1939, os franquistas tomaram as cidades mais importantes, vencendo a guerra. O general Franco assumiu o poder, estabelecendo uma ditadura fascista semelhante à de Mussolini.
O anticomunismo de Franco levou os americanos a apoiarem seu regime, após o término da Segunda Guerra Mundial. A monarquia foi restabelecida, mas enquanto Franco esteve no poder, nenhum rei assumiu a coroa. 
Os Estados Unidos com sua política ideológica da Guerra Fria investiram milhões de dólares na Espanha, o que elevou a qualidade de vida da população e ofereceu outra máscara para o regime ditatorial. Em troca, Francisco Franco permitiu que os estadunidenses estabelecessem bases militares no território espanhol e recebem soldados espanhóis para combater o comunismo na Guerra da Coreia.
O general Francisco Franco morreu em 1975, e com isso chegou ao fim a ditadura fascista. A Espanha tornou-se então uma democracia, sendo que Juan Carlos sobe ao trono no mesmo ano.

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