Revoltas da República Velha
Revolta
da Armada/Federalista:
A
chamada Revolta da Armada foi um movimento de rebelião promovido por
unidades da Marinha do Brasil contra o governo do marechal Floriano
Peixoto, supostamente apoiada pela oposição monarquista à recente
instalação da República.
Revolta
de Canudos
Antônio
Conselheiro chegou em 1893 a uma velha fazenda abandonada no sertão
baiano e ali liderou a formação de Canudos. Desde os tempos do
império ele fazia pregações que atraíam multidões de moradores
do sertão nordestino. O povoado de Canudos tinha leis
próprias, não obedecendo ao poder público que governava o país.
Representava uma alternativa de sociedade para os sertanejos que
desejavam fugir da dominação dos grandes coronéis. Os fazendeiros
baianos e a elite política local temiam o crescimento de Canudos e
passaram a exigir providências do governo para destruir a
comunidade.
Guerra do Contestado
Ocorreu entre os anos de 1912 a 1916, na fronteira entre Paraná e Santa Catarina, numa região contestada (disputada) pelos dois estados.
Revolta da Vacina
Os
cortiços e os casebres dos bairros centrais foram demolidos. A
população foi desalojada e passou a morar em barracos nos morros do
centro ou em bairros distantes do subúrbio. Além disso, começou a
vigorar a Lei da Vacinação Obrigatória.
Revolta da Chibata
Ocorreu
no Rio de Janeiro, foram os marinheiros que se revoltaram contra os
terríveis castigos físicos a que eram submetidos.
Tenentismo
Foi
o movimento político-militar que, pela luta armada, pretendia
conquistar o poder e fazer reformas na República Velha. Era liderado
por jovens oficiais das Forças Armadas, principalmente tenentes.
A
Revolta dos 18 do Forte de Copacabana (1922)
A
primeira revolta tenentista eclodiu no dia 5 de julho de 1922 e foi
liderada por 18 tenentes, que reunindo uma tropa de 300 homens,
decidiram agir contra o governo e impedir a posse do presidente Artur
Bernades
Revoltas de 1924
Dois
anos depois da Primeira Revolta ocorreram novas rebeliões
tenentistas em regiões como o Rio Grande do Sul e São Paulo. Com
uma numerosa tropa de mil homens, os rebeldes formaram a coluna
paulista, que seguiu em direção ao sul do país, ao encontro de
outra coluna militar tenentista, liderada pelo capitão Luís Carlos
Prestes.
Coluna Prestes
As
duas forças tenentistas uniram-se e decidiram percorrer o interior
do país, procurando apoio popular para novas revoltas contra o
governo. Nascia aí a Coluna
Prestes, pois ambas as tropas eram lideradas
por Prestes.
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