Revolução do Porto
O Período Napoleônico
havia acabado em 1815 e, a Corte Portuguesa, que havia fugido para o
Brasil devido à Napoleão, permanecia em território brasileiro ainda em 1820. Os portugueses, sentindo-se excluídos e revoltados pela
Corte estar em uma colônia e não na pátria-mãe, além de também
reivindicarem o fim do sistema absolutista que ainda reinava na
monarquia portuguesa insurrem, em um movimento conhecido como
Vintismo ou Revolução Constitucionalista (Ou Liberal) do Porto,
tomou as ruas e se estendeu pelo restante de Portugal.
Foi-se criaram juntas
governativas e iniciaram os preparativos para elaborar uma
Constituição que colocasse limites ao poder real. 1821, reuniram-se
as Cortes portuguesas, transformaram o reino em uma monarquia
constitucional.
D. João tinha duas
possibilidades: voltar a Portugal com a Corte e aceitar a
Constituição, mantendo-se rei, ou permanecer no Brasil sob o risco
de ser destronado. D. João decidiu retornar a Lisboa, o que fez em
26 de abril de 1821, deixando no Brasil seu filho mais velho e
herdeiro, D. Pedro, como príncipe regente
Ainda havia pressões para
que o príncipe regente também voltasse a Portugal, já que os
portugueses desejavam recolonizar o Brasil e, com um príncipe
regindo um território, seria inviável tomar essa atitude nessa
condição.
Uma das consequências dessa
presão foi a representação de mais de oito mil assinaturas de
pessoas do Rio de Janeiro em 9 de janeiro de 1822 que pedia para que
"Dom Pedro ficasse" e que fez ele declarar que ia
permanecer na América, episódio conhecido como Dia do Fico.
Como reação às tentativas
de recolonização, começou a ganhar corpo entre as elites
brasileiras a proposta de independência.
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