Terceira Revolução Industrial
A
Terceira
Revolução
Industrial –
também chamada de Revolução
Técnico-Científica-Informacional –
iniciou-se em meados do século XX, depois da Segunda Guerra Mundial, e vigora até hoje. Corresponde ao processo de inovações no campo
da informática e suas aplicações nos campos da produção e do
consumo.
A
Revolução Técnico-Científica também foi responsável pela total
integração e interdependência entre a ciência, a tecnologia e a
produção.
Esse
processo também foi o responsável pela instrumentalização da
economia financeira, a Economia
de Mercado,
e sua integração mundial, vinculada ao que chamamos
de Globalização.
Isso porque ela propiciou o máximo desenvolvimento nos meios de
comunicação e transporte, além da descentralização
industrial,
que alcançaram proporções jamais vistas anteriormente. Além
disso, a Globalização substituiu a
velha divisão imperial do planeta, ainda que sua instauração seja datada de forma controvérsias - alguns atribuindo a um processo que o capitalismo inaugura desde o seu surgimento no século XV, com o fim da estrutura feudal, com os Renascimentos, a Expansão Marítima e o Capitalismo Comercial, que veio se formatando em todas as fase do mesmo modo de produção e que hoje chega na sua fase mais consolidada. Para outros, pode-se falar em Globalização ainda no expansionismo romano do século III a.e.c Para mais, há os que consideram um fenômeno que caracteriza a fase atual do capitalismo, a partir dos anos 80 - 90.
Junto à Globalização, surge o conceito de Aldeia Global. A Aldeia Global, uma metáfora que indica o desenvolvimento de uma “Comunidade Mundial”. Afirmada com as realizações e as possibilidades de comunicação e informação aberta pela eletrônica, com o desenvolvimento tecnológico no campo das comunicações, uma informação pode correr o mundo em minutos, tomando o fato relatado, em uma discussão generalizada. Todos os locais do planeta, que estejam ligados a essa rede de telecomunicações, estarão comentando o ocorrido, não importa a distância do fato. Na Aldeia Global a informação é uma moeda de extremo valor, e uma consciência coletiva e fabricada, conforme determinados interesses, é esse fato que reside o perigo da Aldeia Global, ou seja, a manipulação “online”. A “Fabrica Global” é uma mudança quantitativa e indica uma quantitativa e qualitativa do sistema capitalista. As fronteias da produção capitalista são derrubadas, com o fito de encontrar território no qual se tenha mão-de-obra barata, matéria prima fácil, leis ambientais incompletas e tributos estatais reduzidos. Toda economia de um país torna-se dependente de uma economia global. Para Otávio Lanni, metáfora Aldeia Global relaciona a velocidade da informação necessária para sustentar a Fábrica Global, ou seja, a produção sem pátria.
O
processo de substituição do homem pela máquina faz com que ocorra
a terciarização da economia, onde a maioria dos trabalhadores
trabalha no setor terciário, além da desvalorização
da maioria dos produtos primários e a valorização da tecnologia
de ponta (HIGH-TECH). A
flexibilização
do trabalho ou toyotismo,
o sistema de hierarquia gerencial e as chamadas linhas de produção
(taylorismo\fordismo) são substituídos por equipes
multiqualificadas que trabalham em conjunto, o que diminui
significativamente o esforço humano e os custos. As atividades
tornam-se mais criativas, exigem elevada qualificação da
mão-de-obra. Porém, não se fabrica exageradamente, somente aquilo
que pode ser vendido e no tempo certo (Just-In-Time)
Nesse Revolução, o Estado ganha uma importante faceta: deve-se rememorar que o modelo de Estado que marcou o mundo capitalista da década de 30 até os anos 80, qual seja, foi o Estado Keynesiano (Welfar State), que garantia liberdade na economia, mas que, no entanto, intervia para evitar as crises e que também gastou grandes montantes de recursos públicos na construção de grandes obras e na criação de empresas estatais. Na década de 80, após as grandes crises do capitalismo (relacionadas ao petróleo em 73 e 79), este modelo de Estado que apresentava-se robusto passou por reformulações. Era necessário diminuir o Estado, reformá-lo, fazer com que ele passasse a ser mais ágil e preocupado apenas com as questões sociais e estratégias, como a educação, saúde e segurança pública. Portanto, a partir daí, os Estados passaram por uma crescente onda de privatizações, programas de demissão voluntária e reformulações em sua estrutura, com o discurso de que era necessário “emagrecer” o Estado para torná-lo mais ágil. Esse é o Estado Neoliberal, preconizado por Milton Friedmam e Hayek, onde o Estado não regulará a economia, deixando-a livre aos controles do próprio mercado, retomando em sua essência a Liberalismo Clássico de Adam Smith. Pode-se afirmar, então, que o Estado na Era da Globalização é o Estado Neoliberal, que se permite vislumbrar pela primeira vez nos Estados Unidos com Ronald Reagan e na Inglaterra com Margareth Tatcher.
Nesse Revolução, o Estado ganha uma importante faceta: deve-se rememorar que o modelo de Estado que marcou o mundo capitalista da década de 30 até os anos 80, qual seja, foi o Estado Keynesiano (Welfar State), que garantia liberdade na economia, mas que, no entanto, intervia para evitar as crises e que também gastou grandes montantes de recursos públicos na construção de grandes obras e na criação de empresas estatais. Na década de 80, após as grandes crises do capitalismo (relacionadas ao petróleo em 73 e 79), este modelo de Estado que apresentava-se robusto passou por reformulações. Era necessário diminuir o Estado, reformá-lo, fazer com que ele passasse a ser mais ágil e preocupado apenas com as questões sociais e estratégias, como a educação, saúde e segurança pública. Portanto, a partir daí, os Estados passaram por uma crescente onda de privatizações, programas de demissão voluntária e reformulações em sua estrutura, com o discurso de que era necessário “emagrecer” o Estado para torná-lo mais ágil. Esse é o Estado Neoliberal, preconizado por Milton Friedmam e Hayek, onde o Estado não regulará a economia, deixando-a livre aos controles do próprio mercado, retomando em sua essência a Liberalismo Clássico de Adam Smith. Pode-se afirmar, então, que o Estado na Era da Globalização é o Estado Neoliberal, que se permite vislumbrar pela primeira vez nos Estados Unidos com Ronald Reagan e na Inglaterra com Margareth Tatcher.
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